terça-feira, 7 de julho de 2009

Resumidinho

Odeio quando a madrugada é curta e o sol aparece sem ser chamado. Quando sempre que te tenho, está na hora de ir embora. Aquele beijo de despedida que dura o suficiente para que tudo em volta desmorone, e o meu coração já não se entende mais.
Tem dias que a noite é curta, mas que se tornam infinitas. Guardadas dentro do que não se pode explicar, do que de tão mágico, se pode ver, ouvir e cheirar, não tocar. Só sentir você, como se fosse uma coisa só em mim. Um eterno desespero de te ter dentro de mim. De invadir. Tomar conta de tudo que é meu. De enjoar. Querer matar. Arrancar a pele em busca da liberdade.
É! Tudo começa numa noite inesquecivel. Pena que acaba no pior dos frenesis.

6 comentários:

ivan disse...

Oi eu te convido pra tomar uma cerveja amanha em casa.

Anônimo disse...

Com certeza. Eu nunca consigo compor música boa feliz. Quando eu fico triste, a arte flui para a superfície ;) Mas que dá vontade de ter um controle remoto às vezes, dá...

Bonito texto o seu, intenso...
Um beijo.

Ligia disse...

ai dani...

suu disse...

Tocante.Muito tocante!
Aii me identifiquei com isso ai...
beijos

Lígia disse...

argh!

José Simonian disse...

Olá Daniel.
Fazia tempo que não lia um texto seu.
Gostei muito.